Nova Lista Suja do trabalho escravo tem 159 empregadores, com aumento de 20% e 1.530 trabalhadores resgatados desde 2020.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) atualizou, nesta segunda-feira (7), o cadastro de empregadores flagrados submetendo trabalhadores a condições análogas à escravidão, conhecido como Lista Suja. A nova edição traz 159 nomes, sendo 101 pessoas físicas e 58 pessoas jurídicas, o que representa um aumento de 20% em relação à lista anterior.
Segundo o MTE, entre 2020 e 2025, 1.530 trabalhadores foram resgatados dessas situações em todo o país.
Minas Gerais lidera número de infrações
Os estados com maior número de empregadores incluídos na lista são Minas Gerais (33), São Paulo (19), Mato Grosso do Sul (13) e Bahia (12).
As atividades econômicas com mais registros de irregularidades foram:
Criação de bovinos para corte – 20 casos
Serviços domésticos – 15 casos
Cultivo de café – 9 casos
Construção civil – 8 casos
De acordo com o ministério, 16% das inclusões estão relacionadas a atividades urbanas, o que demonstra que o problema não se restringe ao meio rural.
Transparência e denúncias
A Lista Suja é divulgada semestralmente e, segundo o MTE, tem o objetivo de dar transparência às ações fiscais de combate ao trabalho escravo no Brasil.
Denúncias de situações semelhantes podem ser feitas de forma anônima e online, por meio do Sistema Ipê, plataforma exclusiva do governo federal para o recebimento de denúncias de trabalho análogo à escravidão.





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