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16.10.25

Enfermeira denuncia estupro na casa de Michael Schumacher, na Suíça

Enfermeira acusa homem ligado à família Schumacher de estupro em 2019; caso ocorreu na casa do piloto e foi denunciado dois anos depois.

Uma enfermeira que integrou a equipe médica de Michael Schumacher denunciou ter sido estuprada na casa do ex-piloto de Fórmula 1, em Gland, na Suíça. O crime teria ocorrido em novembro de 2019, mas só foi reportado às autoridades em 2021 e tornado público agora, segundo informações do jornal suíço 24heures. O acusado é um homem australiano, de cerca de 30 anos, que seria amigo próximo do filho do piloto e também atuava na área da saúde.

 

De acordo com a publicação, o suposto crime aconteceu em 23 de novembro de 2019, na casa principal da propriedade da família Schumacher. O acusado estaria hospedado no local e, na ocasião, teria participado de uma confraternização com a vítima e outras duas colegas, na sala de bilhar da residência. A noite incluiu consumo excessivo de bebida alcoólica e, segundo o relato, a enfermeira passou mal e precisou ser levada a uma sala reservada para funcionários.

 

Ela foi colocada para descansar por colegas, com a ajuda do próprio acusado. A acusação detalha que a mulher foi deitada com roupas e adormeceu. Posteriormente, o suspeito teria retornado sozinho ao local e cometido dois abusos sexuais enquanto a vítima estava inconsciente.

 

No dia seguinte, a enfermeira acordou com sintomas de ressaca e sem memória dos acontecimentos, mas percebeu indícios físicos que levantaram suspeitas. Ela teria enviado uma mensagem ao acusado, que, segundo a denúncia, respondeu com uma admissão indireta. A vítima pediu então que ele nunca mais a procurasse, optando inicialmente por não relatar o caso à família Schumacher, temendo perder o emprego.

 

O homem, de nacionalidade australiana, é descrito como um ex-aspirante a piloto de Fórmula 1, atualmente suspenso por doping, e que utilizava a casa como base durante as temporadas europeias para evitar viagens frequentes entre Europa e Austrália.

 

A denúncia formal só foi apresentada em janeiro de 2022, mais de dois anos após o suposto crime. A demora, conforme reconhecido por especialistas, não é incomum em casos de violência sexual, especialmente quando envolve relações de poder. A vítima afirma que só procurou as autoridades após ser demitida da equipe médica que cuida de Schumacher desde o grave acidente de esqui do piloto em 2013.

 

O acusado alegou que ambos já haviam se encontrado anteriormente em uma discoteca em Genebra e que teriam se beijado, algo negado pela vítima, que afirmou conhecê-lo apenas como amigo da família Schumacher.

 

O julgamento estava agendado para esta quarta-feira (15), mas há incerteza sobre sua realização, já que o acusado está desaparecido há vários meses.

 

Nem Michael Schumacher, nem membros de sua família estão envolvidos na investigação. De acordo com a acusação, nenhum deles se encontrava na residência no momento dos fatos relatados. O caso lança luz sobre possíveis abusos cometidos em ambientes de trabalho sensíveis e evidencia os desafios enfrentados pelas vítimas ao denunciarem crimes dessa natureza.

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