PL interrompe articulações com Ciro Gomes no Ceará e revisa acordos de Bolsonaro após briga familiar e críticas de Michelle Bolsonaro.
O PL suspendeu nesta terça-feira (2) o apoio ao ex-ministro Ciro Gomes (PSDB) para o governo do Ceará e decidiu revisar eventuais acordos do partido em outros estados, após uma briga pública envolvendo os filhos de Jair Bolsonaro e a esposa do ex-presidente, Michelle Bolsonaro.
Reunião decisiva no partido
Michelle se reuniu na sede do PL com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal André Fernandes (PL-CE), o presidente do partido Valdemar Costa Neto e o secretário-geral Rogério Marinho (PL-RN). O encontro ocorreu depois de dois dias de acusações entre familiares do ex-presidente.
Após a reunião, Fernandes afirmou que Bolsonaro, Valdemar, Flávio e Marinho estavam cientes das negociações com Ciro, mas Michelle não. O deputado destacou que as tratativas no Ceará estão suspensas e que futuras definições serão feitas em conjunto.
Declaração de André Fernandes
Fernandes, que preside o PL no Ceará, disse:
"Acato a ordem do diretório nacional do presidente Valdemar e do presidente Bolsonaro, que lá atrás havia me autorizado a tentar essas articulações. Mas pelo momento nós vamos dar uma pausa. Nós vamos repensar, vamos analisar um futuro melhor para o estado do Ceará e eu agradeço a confiança de continuar à frente nessa articulação."
Conflito familiar e repercussão
A suspensão ocorre após uma briga pública entre Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro. O conflito teve origem na crítica de Michelle Bolsonaro ao apoio do PL à candidatura de Ciro Gomes, defendendo que seu candidato seria o senador Eduardo Girão (Novo).
O episódio evidencia tensões internas no PL, combinando disputas familiares com decisões estratégicas do partido para as eleições estaduais.





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