Dunga aprova treinador estrangeiro na Seleção, fala sobre liderança no elenco e avalia Endrick e Rodrygo no futebol europeu.
Dunga, ex-técnico e ex-jogador da Seleção Brasileira, avaliou a chegada de um treinador estrangeiro ao comando do time nacional, destacou a necessidade de um líder de vestiário e comentou a situação de Endrick e Rodrygo no futebol europeu. As declarações foram dadas ao jornal espanhol Marca.
Segundo Dunga, a escolha por um técnico de fora era necessária. Ele afirmou que, apesar de existirem bons profissionais brasileiros, o ambiente interno da Seleção vivia um período de “má energia”, marcado por questões políticas. Para ele, a chegada do treinador estrangeiro trouxe foco ao futebol. “Era o momento de testar um estrangeiro. [...] Trouxeram o Carletto e agora ninguém fala sobre isso. Só se fala de futebol. E isso é positivo”, disse.
O ex-comandante também ressaltou que o Brasil carece de um líder de vestiário. Ele classificou Vinicius Jr. como um líder técnico, mas não como capitão tradicional, e apontou Casemiro como o nome ideal para assumir esse papel. “Vini é um líder técnico [...] e o Brasil precisa de um líder de vestiário. [...] Casemiro pode ser esse líder”, afirmou.
Ao comentar a adaptação de Endrick ao Real Madrid, Dunga defendeu que jogadores jovens precisam atuar com frequência para evoluir. Ele comparou o processo a um piloto que necessita de horas de voo para amadurecer. “Se Endrick não jogar nas três partidas da semana, perde horas de competição. [...] Para melhorar, ele deve jogar mais”, observou.
Sobre Rodrygo, Dunga disse que o brasileiro ainda se ajusta às mudanças trazidas por Xabi Alonso. Ele destacou que atletas do país sentem mais quando não são utilizados com regularidade. “O jogador brasileiro é especial, quer jogar sempre. [...] Rodrygo precisa de tempo”, declarou.





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