Rainha-mãe Sirikit da Tailândia faleceu em hospital de Bangkok após infecção no sangue. Funeral será realizado com honras reais pelo rei Vajiralongkorn.
A rainha-mãe da Tailândia, Sirikit, faleceu tranquilamente em um hospital de Bangkok, às 21h21 (horário local) da sexta-feira (24), conforme comunicado oficial da Casa Real. Hospitalizada desde 2019, a soberana sofreu uma infecção no sangue neste mês.
Funeral e homenagens
O atual rei, Vajiralongkorn, emitiu ordem real para que o Gabinete da Casa Real organize o funeral com as mais altas honras, de acordo com a tradição real. O corpo da rainha-mãe será velado na Sala do Trono Dusit Maha Prasat, no Grande Palácio de Bangkok.
O aniversário de Sirikit, em 12 de agosto, é celebrado nacionalmente como o Dia das Mães, com prédios públicos, residências e estabelecimentos exibindo retratos da rainha em homenagem à soberana.
Vida e trajetória de Sirikit
Nascida em 1932, em família aristocrática, Sirikit estudou em Bangkok até os 14 anos e depois se mudou para a Europa, acompanhando seu pai, o príncipe Nakkhatra, em funções diplomáticas.
Ela conheceu o rei Bhumibol Adulyadej em Paris, aproximando-se durante sua recuperação de um acidente de carro em Lausanne. Casaram-se em 28 de abril de 1950, sete dias após a coroação de Bhumibol, que se tornou o monarca com o reinado mais longo da história da Tailândia e faleceu em 2016.
O casal teve quatro filhos:
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Vajiralongkorn (1952), atual rei;
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Ubolratana (1951);
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Sirindhorn (1955);
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Chulabhorn (1957).
Contribuições e legado
Sirikit se tornou conhecida mundialmente por seu sorriso constante e estilo elegante, frequentemente usando vestidos de seda tailandesa. No país, dedicou-se a fundos e fundações reais, além de organizações paramilitares que, durante a Guerra Fria, protegeram a monarquia de ameaças comunistas.
Mesmo após um acidente vascular cerebral em 2012, a rainha manteve forte presença simbólica e inspiração cultural na Tailândia, deixando um legado duradouro de serviço público e diplomacia.
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