Fundos usados por Daniel Vorcaro na SAF do Atlético-MG são citados em investigação do MP-SP sobre lavagem de dinheiro do PCC.
O investimento de R$ 300 milhões feito pelo banqueiro Daniel Vorcaro na SAF do Atlético-MG está ligado a fundos de investimento investigados pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por suspeita de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio do PCC (Primeiro Comando da Capital). A informação foi divulgada nesta sexta-feira (18) pela coluna de Rodrigo Capelo, no Estadão, em parceria com Demétrio Vecchioli, da Sport Insider.
De acordo com documentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os recursos aplicados por Vorcaro entre 2023 e 2024 teriam origem nos fundos Hans e Olaf. Ambos são citados pelo MP-SP na Operação Carbono Oculto como parte de um esquema usado pelo crime organizado para movimentar capital de forma ilícita.
O aporte foi feito por meio do Galo Forte FIP, fundo responsável por adquirir 26,9% da Galo Holding S.A., empresa que controla a SAF do Atlético-MG.
Em nota, o Banco Master, presidido por Vorcaro, negou qualquer envolvimento com os fundos citados. A Reag Investimentos, gestora responsável pela administração, afirmou que atua apenas como prestadora de serviços e não como proprietária dos recursos.
O Atlético-MG declarou que o Galo Forte FIP é um fundo regular e registrado na CVM, e que não tem conhecimento de irregularidades relacionadas ao investimento.
Encerramento
Segundo comunicado do clube, “o Galo Forte Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia é um veículo de investimento devidamente constituído e regular perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sob administração da Trustee Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LTDA”. O fundo figura como acionista da Galo Holding S.A., responsável pela SAF atleticana.
O caso segue sob investigação do Ministério Público de São Paulo no âmbito da Operação Carbono Oculto.





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