Em áudio captado em transmissão ao vivo da Presidência pela internet, Heleno avaliou que o Executivo não pode aceitar “chantagens” do Parlamento o tempo todo.
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados) |
A pressão do Congresso para derrubar os vetos do presidente Jair Bolsonaro ao orçamento impositivo e controlar parte dos recursos de 2020 elevou a tensão no governo na reunião de ministros na terça-feira no Palácio da Alvorada. Irritado, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, bateu na mesa, afirmou que o governo não deve ceder “às chantagens” do Congresso e sugeriu ao presidente a “convocar o povo às ruas”.
Bolsonaro, porém, pediu cautela e aconselhou a articulação política a costurar novo acordo.
A demonstração da irritação de Augusto Heleno com a pressão do Congresso em controlar parte do orçamento impositivo começou logo cedo, às 8h, durante cerimônia de hasteamento da bandeira no Palácio da Alvorada.
Heleno questionou que o governo estava “negociando uma rendição” ao aceitar que o Congresso derrubasse parte dos vetos do presidente e pediu que os ministros Paulo Guedes, da Economia, e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, refizessem a negociação com o Congresso para tentar manter todos os vetos.
Em áudio captado em transmissão ao vivo da Presidência pela internet, Heleno avaliou que o Executivo não pode aceitar “chantagens” do Parlamento o tempo todo.
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