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13.3.23

Áudios revelam desespero de jogador de futebol após investir mais de R$ 6 mi em criptomoedas e levar 'calote' de empresa

 "Tô me sentindo burro, mano. Burro. Que investimento no mundo da 5% no mês, que dá 3% no mês?", questiona o jogador em um dos áudios.

Mais um caso de possíveis golpes envolvendo esquemas de pirâmide financeira veio a tona ontem (12), pela imprensa. Desta vez trata-se do imbróglio envolvendo os ex-jogadores do Palmeiras Gustavo Scarpa e William Bigode. Conforme apurou o ClickPB, Scarpa alega ter investido mais de R$ 6 milhões em uma empresa de criptomoedas, porém até o momento não obteve retorno de qualquer valor.

Segundo informações divulgadas pelo programa Fantástico, da TV Globo, Scarpa foi apresentado por Bigode a XLand, empresa de criptomoedas com sede no Acre que dizia permitir lucros de até 5% ao mês. "Essa apresentação é sobre criptomoedas que conversamos" diz um dos emails enviados por William a Gustavo, em junho de 2020. Bigode é sócio da Xland, espécie de consultora que indicou a Xland. 

No entanto, o investimento trouxe o retorno de apenas R$ 1,2 mil reais o que causou revolta ao meio-campista. "Quando chega na minha conta R$ 1,2 mil, eu falei 'Não, vocês estão de sacanagem com a minha cara, não é possível. Você me rouba e não aguenta? Você roubou minha família", diz Scarpa em um dos áudios divulgados pela TV Globo. 

O dinheiro recebido veio no dia 2 de novembro de 2022, data em que o Palmeiras se preparava para enfrentar o Fortaleza no Allianz Parque, pelo Brasileirão, que culminou o título da campanha alviverde. No dia seguinte, Scarpa registrou o Boletim de Ocorrência.

"Tô me sentindo burro, mano. Burro. Que investimento no mundo da 5% no mês, que dá 3% no mês?", questiona Scarpa a Bigode. O atacante, hoje no Fluminense, revelou também que perdeu metade de seu patrimônio investindo com a Xland. "Sempre vi as pessoas burras que caiam em pirâmide, coisas do tipo e viver numa situação dessa pra mim está sendo horrível", continuou Scarpa.

Outro jogador também investiu na empresa

O laterial Mayke, também do Palmeiras, foi outro que acreditou na promessa de lucro da empresa e também realizou investimentos. Segundo trouxe o programa Fantástico, foram cerca de R$ 5 milhões investidos e até o momento sem retorno. O caso de Mayke está na 14ª Vara Cível da capital paulista. Ele também pede as rescisões contratuais e a devolução de seu investimento de R$ 4.583.789,31, o que deveria ter sido feito em 12 de outubro de 2022.

O lateral-direito ainda exige o pagamento de R$ 3.250.443,30, que seria a rentabilidade do período, dando um valor total à causa de R$ 7.834.232,61. Já o processo de Scarpa corre na 10ª Vara Cível de São Paulo. O meio-campista alega que o prazo para a devolução do dinheiro era 19 de agosto do ano passado, o que não ocorreu. Com isso, ele pede a rescisão dos contratos assinados e o ressarcimento dos R$ 6.300.000,00 investidos.

Procurada, a assessoria de Willian "Bigode" ressaltou que o atacante também teve prejuízos com a empresa de criptomoedas e se posicionou por meio de nota oficial. De acordo com fontes ouvidas pelo canal ESPN, Willian prestou depoimento à polícia na investigação e disse também ser vítima. Ele afirmou que perdeu cerca de R$ 17,5 milhões no caso.

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