Expedito foi morto a tiros em uma calçada perto de onde morava, a caminho de um restaurante onde encontraria o sobrinho. Crime aconteceu no dia 9 de dezembro de 2020, em João Pessoa.
Gean Carlos aguarda a sentença da Justiça após ser ouvido nesta terça-feira (8), segundo informou ao ClickPB o advogado de defesa, Daniel Alisson. Em depoimento no Tribunal do Juri, em João Pessoa, Gean negou ter participação no assassinato do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira. Ele alega que apenas emprestou a moto de um amigo a Leon, atirador que confessou ter atirado em Expedito, no dia 9 de dezembro de 2020, no bairro de Manaíra, em João Pessoa.
Expedito foi morto a tiros em uma calçada perto de onde morava, a caminho de um restaurante onde encontraria o sobrinho para tratar de negócios.
Ricardinho e Leon
Ricardinho, sobrinho de Expedito, e Leon, o atirador, foram condenados na madrugada do dia 8 de abril pelo crime contra o ex-prefeito de Bayeux. Leon Nascimento dos Santos foi condenado a 24 anos de prisão. Ele confessa ter atirado e assassinado Expedito Pereira. José Ricardo Alves Pereira, o Ricardinho, foi condenado a 20 anos. Ele nega ter mandado matar o próprio tio.
Gean
Gean Carlos da Silva Nascimento entrou com recurso, no início do ano, e conseguiu o direito de não ser julgado no mês de abril. No entanto, passou por julgamento neste dia 8 de novembro, sete meses depois. Ele nega envolvimento no crime.
Emboscada e desvio de patrimônio
As investigações apontam que o grupo executou uma emboscada para Expedito a fim de esconder um desvio de patrimônio da vítima. A Polícia Civil da Paraíba relatou, em entrevista coletiva semanas após o crime, que Ricardinho gerenciava as finanças do tio e teria vendido um imóvel dele, a pedido, tendo repassado ao tio somente uma parte do valor recebido com a venda.
O inquérito policial foi presidido pelos delegados Vitor Melo e Emília Ferraz, que chegaram à conclusão pelo "indiciamento por homicídio duplamente qualificado, mediante emboscada e em concurso de pessoas, e para assegurar a ocultação de outros crimes, tendo os autores agido delitivamente para encobrir a dilapidação do patrimônio da vítima", completou Emília Ferraz.
Por ClickPB
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