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15.8.19

Não compre comida com essas palavras no rótulo

O melhor cuidado que se pode ter é prestar atenção com o que botamos dentro do corpo. Para isso, é preciso saber que comidas evitar. Descubra 20 ingredientes e informações nutricionais que devem ser evitadas. Não compre comida com essas palavras-chave no rótulo.

Fat -Free
Por muito tempo a gordura foi considerada um mal. Pesquisas mostram que ela não é o inimigo, mas muita gente ainda opta por comprar comidas low-fat (com pouca gordura) ou fat-free (sem gordura nenhuma). O problema é que, para obter isso, o produtor precisa achar uma maneira de substituir a perda de sabor, e muitas vezes sal e açúcar são adicionados à comida para torná-la mais palatável, fazendo a gordura normal uma opção mais saudável.

O xarope de milho é um ingrediente controverso. Ele pode ser uma alternativa ao açúcar convencional, mas vários estudos mostram que o corpo humano metaboliza esse produto com alta frutose diferentemente de outros açúcares, trazendo efeitos danosos. Açúcares adicionados de qualquer natureza devem ser limitados, como os encontrados em refrigerantes, cereais e molhos industrializados.

As embalagens muitas vezes são feitas para fazer os consumidores comprarem os produtos, com a premissa de que eles vão levar a opção mais “saudável”. Rotular alimentos como “sem colesterol” pode ser uma tática de marketing sem valor algum. O colesterol só é encontrado em produtos animais, como carne, laticínios, ovos etc. Verduras, frutas e grãos naturalmente são livres de colesterol. Então, se encontrar legumes congelados com “sem colesterol” no rótulo, saiba que você está sendo enganado.

Uma embalagem dizendo “ovos de galinhas criadas livres” não quer dizer nada sozinho. Se você quiser ovos de galinhas que ficam ao ar livre e que têm espaço para andar, procure embalagens que digam “Certified Humane” – certificação do representante da Humane Farm Animal Care (HFAC), organização voltada para a melhoria da vida das criações animais na produção de alimentos, do nascimento até o abate.

As comidas sem açúcar, principalmente as guloseimas, contêm álcoois de açúcar em vez de açúcares simples, como sorbitol, manitol e xilitol. Esses álcoois são feitos para serem doces, mas sem serem absorvidos. Por isso, eles podem causar diarreia. Se você precisar de produtos sem açúcar, é melhor consumi-los com moderação.

Não existe comida ou produto alimentar que possa fortalecer a nossa imunidade, já que não é assim que o sistema imunológico funciona. O corpo lida com patógenos e infecções à sua maneira, e comer ingredientes específicos não vai ajudar a sua imunidade. Esses alimentos podem causar bem-estar pela hidratação, por exemplo, mas sem efeitos imunológicos. As vacinas são a única maneira de “fortalecer” o sistema imunológico.

Comer alimentos naturais em vez de processados é uma ótima ideia, mas é preciso desconfiar dos rótulos que indicam “natural”. A Anvisa não faz a checagem prévia do que as empresas colocam nos rótulos dos produtos, e muita gente pode comprá-los achando que não têm pesticidas, antibióticos ou aditivos, mas sem garantias.

Há uma grande diferença entre comidas “sem açúcar adicionado” e com “baixo açúcar” (low sugar). É bom que um alimento não tenha açúcar adicionado, mas isso não quer dizer que ele tenha pouco açúcar. Frutas, leite e legumes já têm açúcar natural (alguns mais que outros). Assim, se você tomar suco de fruta, é muito melhor comprar a versão “sem açúcar adicionado”, mas não ache que você vai estar consumindo um produto diet.

Se você quiser cortar o consumo de sal, os rótulos dos alimentos podem ser enganosos, já que existem muitas variantes do sódio e do sal. Ingredientes como o glutamato monossódico, sal marinho, citrato de sódio, sal kosher e inosinato dissódico contêm sódio. O ideal é verificar a tabela nutricional e checar quantos miligramas de sódio o produto tem.

Há dezenas de tipos diferentes de açúcar que podem ser listados em um rótulo. O principal é a sacarose (açúcar de mesa), mas ele também pode ser rotulado como outros ingredientes, como malte de cevada, maltodextrina, galactose, melaço, néctar de agave, mel, dextrose, xarope de milho e maltose, entre muitos outros. Se você precisar cortar o açúcar, é melhor checar todos os tipos disponíveis.

O seu corpo consegue se desintoxicar sozinho (é para isso que seus rins e fígado existem), e é possível consumir produtos naturais (como ovos, peixe, vegetais folhosos e frutas cítricas) que ajudam nesses mecanismos. Já os produtos detox não vão fazer grande diferença para o seu organismo. A ideia de que um produto pode “limpar” seu corpo é um golpe total: apenas evite.

As gorduras trans são tão danosas ao organismo que a Anvisa abriu um processo para aumentar a restrição ao seu uso em alimentos industrializados, podendo até proibi-la. Enquanto isso não acontece, fique atento aos alimentos que contêm gordura hidrogenada, que aumenta enormemente o risco de ataques cardíacos.

Os hormônios sintéticos do crescimento (rBGH e rBST) foram banidos em vários países (o Canadá e a EU já os proibiram), mas são legais em outros, como o Brasil e os EUA. Esses hormônios são geneticamente modificados e injetados em vacas leiteiras para fazê-las produzir mais leite. Há muita controvérsia sobre a segurança de se usar esses hormônios, mas se diversos países já os baniram, talvez você queira seguir esse caminho.

As pessoas com doença celíaca ou sensibilidade ao glúten precisam comer alimentos sem a substância. As pessoas que não entram nessas categorias não devem se preocupar, nem mesmo para fazer uma dieta ou melhorar a saúde. Na verdade, as comidas sem glúten são mais caras, têm mais calorias e menos nutrientes, sem contarem com algumas vitaminas essenciais.

Semente de chia, abacate, gojiberry, couve e mirtilo estão em uma lista de alimentos considerados “supercomida”, por serem incrivelmente saudáveis. Mas a verdade é que não existe isso de “supercomida”. Esses alimentos têm um papel importante na dieta, mas nenhum deles vai fazer milagres. Na verdade, comer alguns deles em excesso pode trazer problemas de saúde.

O Instagram ajudou a popularizar os “chás emagrecedores” ou “detox”. As celebridades e os influenciadores ficam mostrando os benefícios desses produtos, mas sem entrar nos danos que eles podem causar. Esses chás são essencialmente laxantes, que podem causar diarreia, cólicas severas e outros efeitos colaterais. Eles também podem levar à má absorção de medicamentos, como anticoncepcionais.

Apesar da sua vantagem nutritiva, esse óleo tem um impacto negativo no meio ambiente. A indústria do óleo de palma destrói florestas, remove populações nativas e causa risco de extinção a certas espécies de animais. A pressão ambientalista levou a algumas mudanças, como o maior fabricante de óleo de palma do mundo a assinar um acordo de desmatamento zero. Ainda há muito a ser feito, no entanto, e o melhor é evitar esse produto.

Há certas cores – como Azul 1, Azul 2, Vermelho 3, Verde 3 e Amarelo 6 – que são muito controversas quanto à sua ligação com o câncer e outras doenças. Algumas foram banidas na Europa e em outros lugares. No entanto, outros países não têm o mesmo rigor, e continuam a permitir a produção de alimentos com elas.

“Multigrãos” quer dizer apenas que há múltiplos grãos no alimento, podendo ser dois ou 12. E alguns deles podem ter sido processados, assim como o pão branco (má ideia). O melhor pão a ser consumido é o integral, sem farinha refinada e com a garantia de ter todos os nutrientes e fibras possíveis.

Se você estiver se sentindo com pouca energia, beber algo que dê aquele gás pode parecer uma boa ideia. Mas os perigos dos energéticos ainda estão sendo estudados. A overdose de cafeína decorrente dessas bebidas pode trazer vários sintomas, como efeitos neurológicos e cardiovasculares em crianças e adolescentes. Além da cafeína, os energéticos têm outros ingredientes (vitamina B, guaraná, taurina, carnitina) cujos efeitos ainda precisam ser bem analisados.

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