Dados foram divulgados nesta terça-feira (8) pela Secretaria de Saúde do Estado
 |
| Vacinação contra gripe foi ampliada para prioritários no estado (Foto: Eduardo Saraiva/ A2img) |
A Paraíba registrou, entre 1º de janeiro e 4 de maio deste ano, três mortes por Gripe A, sendo uma para influenza A do subtipo H3N2 e dois por H1N1, além de 22 óbitos suspeitos para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (8) pela Secretaria de Estado da Saúde, e fazem parte do Boletim da Influenza. Veja o boletim completo.
De acordo com o boletim, foram notificados, para influenza, 96 casos da síndrome respiratória na Vigilância Universal, dos quais três casos foram confirmados para influenza sazonal, sendo um para influenza A do subtipo H3N2, dois de influenza A do subtipo H1N1; 55 casos foram descartados para presença do vírus de influenza e os demais seguem em investigação.
Quanto aos óbitos, 22 casos são suspeitos de SRAG, sendo um com identificação viral para influenza A H3N2 (João Pessoa), dois para H1N1 (Cabedelo e Serraria) e 13 foram descartados para o agente etiológico de influenza. Seis óbitos seguem em investigação.
Dentre os casos internados em 2018 e notificados para SRAG, a atenção é voltada para doenças cardiovasculares (24%), seguidas das doenças neurológicas (20%) e outras morbidades (10%), correspondendo estas ao grupo mais acometido. “As prevalências de doenças cardíacas, pulmonares, metabólicas e neoplásicas aumentam com a idade, e que os pacientes com doenças crônicas, muitas vezes, não são vacinados por não estarem cientes de sua condição de risco ou por falta de recomendação médica”, ressaltou a secretaria.
Entre as medidas de prevenção contra a gripe, destaca-se a 20ª Campanha de Vacinação iniciada no dia 23 de abril e que vai até o dia 1º de junho, em todas as unidades de saúde dos 223 municípios do estado. Já foram aplicadas 76.086 doses, levando a uma cobertura geral de 8,35%. A meta é vacinar 90% dos seguintes grupos prioritários: indivíduos com 60 anos ou mais de idade; crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias); gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores da saúde; professores das escolas públicas e privadas; povos indígenas; portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens, de 12 a 21 anos, sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Portal Correio
