Veículos deveriam começar a ser utilizados logo após a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
No entanto, os jogos terminaram há mais de dois meses e, até o momento,
isso não aconteceu. No pátio do quartel, os carros ficam expostos ao
sol, à chuva e ao sereno. O Ministério da Saúde informou que o processo
de distribuição das ambulâncias está em andamento. Socorristas afirmam
que várias cidades da Baixada Fluminense contam com apenas uma
ambulância para fazer o atendimento ao público.
Segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde, 10 ambulâncias
utilizadas durante as competições estão em funcionamento no Rio de
Janeiro. O órgão, agora, espera a liberação de mais 27 veículos. A
secretaria pediu ainda a liberação de mais 54 carros para todo o estado,
já que os veículos em circulação estão antigos. Mas para essa
requisição, no entanto, ainda não há uma resposta do Ministério da
Saúde. Ao todo, o Rio de Janeiro conseguiu 37 ambulâncias e solicitou
outras 54. As demais serão transferidas para outros estados.
Anonimamente, entretanto, bombeiros afirmam que a situação no momento é
crítica. "Muitas pessoas nos ligam pedindo atendimento, reclamam que os
parentes estão com problemas de saúde. O problema é que não temos
ambulâncias para podermos trabalhar. Não temos como atender. É
revoltante ver mais de 130 ambulâncias equipadas, cada uma custando mais
de R$ 135 mil, paradas", disse um bombeiro, que, por medo de sofrer
alguma punição, pediu para não ser identificado.
G1