Além dos pagamentos, Lulinha fez viagens com o careca do INSS, segundo as informações que já estão em poder da CPMI do INSS.
O empresário Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, teria recebido uma mesada de cerca de 300 mil reais de Antônio Carlos Camilo Antunes, o careca do INSS. A afirmação consta do depoimento do ex-funcionário ouvido pela Polícia Federal e que chegou à CPMI do INSS no Congresso Nacional, Edson Claro, que trabalhou para Antunes e que diz estar sendo perseguido por ele.
Segundo Edson Claro, o “Careca do INSS” fez um pagamento de 25 milhões para Fábio Luís e pagava também uma “mesada” de cerca de R$ 300 mil. O depoimento não detalha em qual moeda foi feito esse pagamento de R$ 25 milhões.
As informações foram reveladas pela repórter Mariana Haubert, no site Poder360, que informa sobre a existência do depoimento com integrantes da CPMI na manhã desta quinta-feira (4/11).
De acordo com o veículo, os dados foram repassados à CPMI pela Polícia Federal e incluem o depoimento de Edson Claro, ex-funcionário de Antunes. Segundo o Poder360, ele afirmou que Fábio Luís teria recebido valores aproximados de 25 milhões em moeda não especificada, além de pagamentos mensais em torno de R$ 300 mil. O relato também mencionaria viagens de ambos para Portugal.
Anteriormente, a CPMI tentou convocar Edson Claro para depor, mas a convocação foi derrubada pela tropa de choque governista. Além dos pagamentos, Lulinha fez viagens com o careca do INSS, segundo as informações que já estão em poder da CPMI do INSS. O tema deverá ser discutido pelos parlamentares na sessão de hoje da CPMI.
Como mostrou a coluna, o filho mais velho de Lula mudou-se para Madri, na Espanha, em meados deste ano, e só tem planos de voltar após o fim do mandato atual do pai.
Quem é o ‘Careca do INSS’?
Conhecido como o “careca do INSS”, Antônio Carlos Camilo Antunes é citado pela Polícia Federal como figura central no esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões.
As investigações apontam que Antunes movimentou R$ 12,2 milhões em contas bancárias em um prazo 129 dias, pouco mais de quatro meses.
Segundo a PF, ele realizava “repasses no mesmo dia do recebimento, mantendo saldo pouco significativo disponível em conta, indicando possível urgência em dificultar o rastreamento dos valores”.
CPMI
Criada em agosto, a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já aprovou pedidos de prisão preventiva de 27 pessoas. As solicitações foram encaminhadas e aguardam a análise no STF (Supremo Tribunal Federal).
Por: ClickPB





0 commentarios:
Postar um comentário