Análises realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária detectaram impurezas acima dos limites permitidos
O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) divulgou, nesta segunda-feira (22), que 23 lotes de quatro marcas de café foram recolhidos após a fiscalização encontrar matérias estranhas e determinar que o produto era impróprio para consumo.
As marcas foram: Terra da Gente, Jalapão, Made in Brazil e Q-Delícia. Segundo o Mapa, as análises realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária detectaram impurezas acima dos limites permitidos, o que levou à desclassificação e ao recolhimento dos lotes afetados.
O ministério orienta os consumidores que adquiriram esses produtos a interromper o consumo e solicitar a substituição conforme o Código de Defesa do Consumidor.
A CNN Brasil tenta contato com as marcas e o espaço segue aberto para manifestação.
Veja os lotes recolhidos:
- Terra da Gente: lotes 462492, 492491, 082591, 092592
- Terra da Gente – Tradicional: lotes 482492, 142592, 162592, 472492, 092592, 072592, 152592
- Terra da Gente – Extra Forte: lotes 122591, 262591, 242591, 234491, 472491, 092591, 152591
- Jalapão – Tradicional: lote 4025
- Jalapão – Extra Forte: lote 4025
- Made in Brazil: lotes 0812, 5335
- Q-Delícia: lote 2
Saiba o que é 'Cafake'
A legislação brasileira permite que o café contenha até 1% de impurezas naturais da lavoura, como galhos, folhas e cascas, e também matérias estranhas, como pedras, areia e sementes de outras espécies vegetais (incluindo ervas daninhas).
Por outro lado, a inclusão de elementos estranhos é totalmente proibida. Entre eles, estão grãos ou sementes de outros gêneros (como milho, trigo ou cevada), além de corantes, açúcar, caramelo e borra de café solúvel ou de infusão.
Existem ainda 'cafake' que não contêm café em sua composição. Em geral, são feitos à base de cevada, milho ou outros ingredientes semelhantes. Muitos desses itens incluem aromatizantes, o que os caracteriza como ultraprocessados, bastante diferentes do pó de café tradicional consumido no Brasil.
Por: CNNBrasil
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