Flamengo envia à CBF proposta para o Sistema de Sustentabilidade Financeira e pede fim dos gramados artificiais no futebol brasileiro.
O Flamengo apresentou à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) uma série de propostas para a criação do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF), modelo que pretende estabelecer um fair play financeiro no futebol brasileiro. Entre as sugestões enviadas por escrito à comissão responsável, o clube pede a proibição do uso de gramados artificiais em competições nacionais.
No documento, o Rubro-Negro afirma que “os gramados de plástico devem ser eliminados imediatamente de todos os torneios nacionais profissionais”, argumentando que a diferença nos custos de manutenção entre campos naturais e artificiais causa desequilíbrios financeiros e representa riscos à saúde física dos jogadores.
A proposta gera impacto direto em clubes que utilizam grama sintética, como o Palmeiras, adversário do Flamengo nas disputas pelos títulos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro. A relação entre as duas equipes ficou ainda mais tensa nesta segunda-feira, após novas polêmicas envolvendo as punições de Bruno Henrique e Allan no STJD.
O texto enviado à CBF reforça o compromisso do Flamengo com o desenvolvimento de práticas de governança e sustentabilidade no futebol nacional. O clube destaca que sua participação nas discussões busca “promover uma competição justa e transparente, alinhada aos princípios do esporte”.
Entre os pontos apresentados pelo Flamengo estão medidas para equilibrar as finanças dos clubes, como:
bloqueio de registros de atletas para clubes em recuperação judicial até a homologação dos acordos;
controle do custo total do elenco, incluindo direitos de imagem e comissões;
impedimento de manipulações contábeis em rateios de despesas;
exigência de capital de giro mínimo;
limitação de transações entre partes relacionadas;
criação de um sistema de classificação de gestão;
sanções com restrições em janelas de transferência;
e implementação do “Teste de Proprietários e Dirigentes”, para avaliar a idoneidade e capacidade financeira de gestores e investidores.
O clube conclui reafirmando seu apoio à iniciativa da CBF e diz que continuará colaborando na elaboração e execução do novo sistema de sustentabilidade financeira do futebol brasileiro.





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