O peixe-leão, nativo do Oceano Pacífico, foi introduzido inadvertidamente no Atlântico, causando desequilíbrios ecológicos.
A presença do peixe-leão nas praias da Paraíba chama atenção das autoridades para o combate à espécie, que é considerada invasora e representa riscos para a segurança de banhistas e pescadores e também para o equilíbrio do ambiente aquático. Na manhã desta quinta-feira (19) a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) apresentou os resultados das ações de monitoramento e captura do peixe-leão que foram feitas neste ano de 2024.
Como apurou o ClickPB, o órgão segue com atividades em busca de controlar a população de peixe-leão nas águas paraibanas e alternativas para auxiliar com o objetivo. De acordo com Leandro Silvestre, da Divisão de Fauna (Difau), o evento “reuniu pessoas com diferentes propostas, da academia, pescadores, mergulhadores, pessoas da comunidade, para propor uma avaliação e um controle a longo prazo”.
Leandro Silvestre ressaltou ainda que foi apresentado um relatório feito pela equipe técnica reportando as ocorrências de peixe-leão no litoral paraibano, com dados levantados a partir de expedições de mergulho, como também do que surgiu através da comunidade e dos pescadores.
O mergulhador e pesquisador Ivan Occhi, do Clube do Mergulho, explicou que “tivemos nove saídas, três delas tivemos com êxito, ou seja, a gente achou o peixe-leão lá embaixo, na água”. Como acompanhou o ClickPB, ele relatou ainda que foram localizados cinco exemplares de peixe-leão, o que considera bastante preocupante.
Como tem acompanhado o ClickPB, o peixe-leão tem sido identificado no litoral paraibano desde abril de 2023. O peixe-leão possui 18 espinhos venenosos. A toxina não é letal, mas pode causar dor intensa, náuseas e inchaço no local.
O peixe-leão, nativo do Oceano Pacífico, foi introduzido inadvertidamente no Atlântico, causando desequilíbrios ecológicos. A espécie é caracterizada por suas cores vibrantes e espinhos venenosos, e sua presença pode prejudicar ecossistemas marinhos, afetar a pesca e representar riscos à saúde humana.
Por ClickPB
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