De acordo com o juiz José Guedes Cavalcanti Neto, a liberdade do pediatra não representa risco à ordem pública
A Justiça da Paraíba negou, nessa terça-feira (24), mais uma vez o pedido feito pelo Ministério Público estadual (MPPB) para a prisão preventiva do pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, suspeito de cometer abuso sexual contra crianças.
De acordo com o juiz José Guedes Cavalcanti Neto, a liberdade do pediatra não representa risco à ordem pública, sendo necessária a devida apuração para que a acusação seja confirmada ou não durante a instrução do processo, ‘sem se deixar impressionar pelos apelos populares, que julgam antecipadamente os indiciados e/ou acusados de violarem a legislação’.
A decisão também determinou o bloqueio de bens do médico, além do afastamento dele das funções profissionais.
Na última quinta-feira (22), o MPPB havia protocolado uma denúncia contra o pediatra, pedindo a condenação do médico pelo crime de estupro de vulnerável quatro vezes – neste caso, a pena pode chegar a 60 anos de prisão.
O Ministério Público também pediu a suspensão do registro do médico no Conselho Regional de Medicina (CRM), enquanto durar o processo, pagamento de 400 salários mínimos a cada vítima, a título de indenização pelos crimes sofridos.
Por Portal Correio
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