O grupo Friedkin, que detém a maior porcentagem das ações da Roma, confirmou nesta segunda-feira uma operação pela compra do Everton, da Inglaterra. O clube inglês era um desejo público do proprietário do Botafogo, John Textor, que afirmou anteriormente estar interessado em adquiri-lo.
Textor expressou publicamente seu desejo de vender o Crystal Palace, clube da Premier League que também pertence ao seu grupo. Apesar disso, a compra do Everton não seria atrelada ao Eagle Group, que controla o Botafogo, mas sim de seu próprio bolso.
Para que o acordo pelo Everton se concretize, ainda é necessário o aval da Premier League, da Federação Inglesa e do regulador do mercado da Inglaterra. A operação do grupo Friedkin foi fechada com a sociedade que detém maioria do capital social do clube (94%), pertencente ao empresário Farhad Moshiri.
De acordo com a imprensa internacional, o valor do negócio deverá girar em torno dos 500 milhões de euros (cerca de R$ 3 bilhões).
“Estamos satisfeitos com a conclusão do acordo, que nos permite tornar proprietários deste clube emblemático. Estamos empenhados em assegurar as condições necessárias para a transação seja aprovada”, disse um porta-voz do grupo norte-americano.
Este negócio aconteceria em um momento delicado do Everton. A equipe vem flertando com o rebaixamento nos últimos anos e mais uma vez começou mal na Premier League, com quatro derrotas e um empate nas cinco primeiras rodadas e ocupando a 19ª colocação.
O baque financeiro da queda do clube para a Segunda Divisão seria ainda maior que o normal, visto que esta é a última temporada do time de Liverpool no Goodison Park, seu atual estádio. O Everton está se preparando para inaugurar sua nova casa em 2025, com capacidade para mais de 55 mil pessoas e avaliada em cerca de 566 milhões de libras (R$ 4,1 bilhões).
Por Gazeta Esportiva
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