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13.6.24

Rodrygo em alta, Vini em baixa: o que deu certo e o que precisa melhorar na Seleção

 Seleção sai na frente com Rodrygo, mas cede empate por 1 a 1 em último teste antes da Copa América

Era o último teste da Seleção antes da Copa América, e Dorival Júnior escalou aquela que ele considera a escalação ideal para a competição. Após uma vitória sem convencer dos reservas por 3 a 2 sobre o México, no último sábado (8), esperava-se uma exibição. Mas o Brasil não correspondeu e ficou no empate em 1 a 1 com os Estados Unidos, em Orlando, nesta quarta-feira (12).

A partida não acabou como esperado, mas ao menos serviu para deixar sinais do que já funciona na Seleção de Dorival. E também dos pontos que ainda precisam melhorar na equipe durante a competição.

O que deu certo

Rodrygo comanda trio de ataque

Rodrygo mostra que não veste a mística camisa 10 da Seleção por acaso. O atacante é o melhor jogador do Brasil no pós-Copa do Mundo de 2022. E isso ficou bem evidente durante o amistoso contra os Estados Unidos.

Centralizado no trio de ataque, Rodrygo é uma referência móvel que se mexe a todo o instante para ditar o ritmo do sistema ofensivo brasileiro. Com liberdade de movimentação, ele pouco fica parado como um centroavante de ofício. A mobilidade e as trocas de posição como Vini Jr são constantes, uma variação muito treinada por Dorival Júnior e que funciona.

O gol é prova disso. Raphinha recebeu na intermediária ofensiva, e a dupla inverteu de posição. Vini correu para o meio, e Rodrygo apareceu pela esquerda. Recebeu a bola em progressão e teve muita frieza para deslocar o goleiro.

Rodrygo é o grande protagonista da Seleção desde a Copa de 2022 (Foto: IconSport)

Presão alta funciona

O sistema de pressão alta é hoje o grande armador da seleção brasileira de Dorival Júnior. Sempre que o Brasil conseguiu adiantar suas linhas para marcar no campo de ataque criou situações de gol.

A própria jogada do gol surgiu desta movimentação, com Bruno Guimarães como responsável por fazer uma interceptação. Assim que a bola é recuperada, os três jogadores de ataque disparam em velocidade e fazem ultrapassagens e infiltrações para criar opções de passe.

O que precisa melhorar

Defesa deixa a desejar (de novo)

Nesta quarta-feira, o Brasil até conseguiu controlar os Estados Unidos e limitar quase todas as suas investidas a finalizações de fora da área — que, verdade seja dita, deram trabalho a Alisson. Mas os números comprovam que a defesa é o ponto mais vulnerável da equipe.

A Seleção sofreu seis gols nos quatro jogos sob o comando de Dorival Júnior. Três deles vieram no empate em 3 a 3 com a Espanha, na última Data Fifa. Outros dois, contra o México.

Nesta quarta-feira, Pulisic marcou o gol dos EUA em cobrança de falta praticamente na risca da grande área. O meia chutou forte no canto de Alisson, que aceitou. Depois, o goleiro se redimiu em defesaça contra o mesmo Pulisic no segundo tempo.

Alisson se redimiu com grande defesa no segundo tempo (Foto: IMAGO / Icon Sportswire)

Só Bruno Guimarães se salva no meio-campo

Bruno Guimarães era um dos melhores e campo até ser substituído por volta dos 20 minutos do segundo tempo. O volante não só protegia a zaga com boas coberturas, como era uma peça importante para recuperar a bola no ataque e dar lançamentos muito precisos. Um deles quase resultou no segundo gol de Rodrygo.

Mas a verdade é que o meio-campo da Seleção deixou a desejar. Com Paquetá apagado, o Brasil não conseguiu ser criativo na hora de propor o jogo e teve dificuldades na saída de bola. As jogadas de ataque se limitaram a roubadas de bola e individualidade do trio de ataque.

Vini Jr ainda precisa apresentar sua versão Real Madrid

Vini Jr. se vê prestes a conquistar a Bola de Ouro por tudo o que fez no Real Madrid que acaba de ser conquistar a sua 15ª Champions League. Mas ele ainda não conseguiu ser pela Seleção o que ele é no clube.

O atacante já admitiu em outras oportunidades que vem de atuações apagadas pelo Brasil. E isso parece se refletir em seu comportamento em campo. Contra os EUA, Vini demonstrou ansiedade para marcar um gol pela Seleção.

No primeiro tempo, por exemplo, ele optou por uma finalização fraca em vez de dar um passe que deixaria Rodrygo livre dentro da área. Mas vale dizer que também há aspectos positivos em seu jogo. O atacante está muito sintonizado com seus companheiros de setor para executar as movimentações necessárias para abrir espaços.

Quando o Brasil estreia na Copa América?

O Brasil faz a sua estreia no Grupo D da Copa América em 24 de junho, contra a Costa Rica, no SoFi Stadium, em Inglewood, na Califórnia. Depois, a Seleção enfrenta o Paraguai no dia 28, no Allegiant Stadium, em Las Vegas, e encerra a participação na chave contra a Colômbia, em 2 de julho, no Levi’s Stadium, em Santa Clara.

Por Trivela

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