O paciente testou positivo pela primeira vez em fevereiro de 2022 e morreu em outubro de 2023, ainda infectado
Segundo a revista norte-americana Time, o paciente sofria de uma doença sanguínea que o impedia de produzir anticorpos em quantidade suficiente para combater o vírus. Mesmo após receber várias doses da vacina, ele acabou sendo infectado pela variante Ómicron. Análises posteriores indicaram que o vírus desenvolveu resistência ao Sotrovimabe, um tratamento com anticorpos para a Covid-19.
Ao longo do tempo, o vírus adquiriu mais de 50 mutações, algumas das quais sugerem uma maior capacidade de escapar do sistema imunológico.
Os pesquisadores enfatizaram o risco de infecções persistentes por SARS-CoV-2 em indivíduos imunocomprometidos. Destacaram ainda a importância da vigilância genômica contínua da evolução do vírus nesses pacientes.
Embora essa seja a infecção por SARS-CoV-2 mais longa já registrada, não houve transmissão documentada da variante altamente mutante para outros casos na comunidade.
Os detalhes desse caso serão apresentados na próxima semana no Congresso da Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas, em Barcelona, Espanha.
POR NOTÍCIAS AO MINUTO
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