Faltava apenas uma aplicação de Imuno BCG para o professor universitário Jorge Moysés Netto, de 73 anos, finalizar a primeira fase de seu tratamento contra um câncer na bexiga.
Mas há quase um mês, ele não encontra mais a dose que falta desta imunoterapia — que tem a mesma base, o Bacilo Calmette-Guérin, de sua "prima" mais conhecida, a vacina BCG, usada para prevenir a tuberculose.
O caso de Netto não é único. Uma paralisação que já três dura anos na única fábrica no Brasil que produz os medicamentos à base de BCG tem aumentado os riscos de piora em milhares de pacientes com câncer de bexiga que necessitam do produto.
A aplicação intravesical (diretamente na bexiga, via sonda) da Imuno BCG é uma das principais etapas no rol de tratamentos deste tipo de tumor.
O professor conta que já havia feito cinco das seis aplicações semanais do remédio, procedimento padrão para evitar a recorrência do tumor após sua retirada.
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