Cardiologista alerta para prevenção no Dia Mundial do Coração. Mulheres e pessoas com mais de 50 anos são mais atingidas.
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Ainda segundo os dados da SES, as mulheres foram as mais afetadas pelo problema. Em 2014, já são 314 vítimas mulheres contra 249 homens. Em 2013, elas também foram maioria: 573 contra 514. O infarto também atinge mais as pessoas com mais de 50 anos. Apenas 21 das vítimas de infarto tinham menos de 49 anos em 2014 e 47 em 2013, de acordo com a SES.
“O cansaço aos médios e pequenos esforços, dor no peito e palpitações, são alguns sintomas. Porém, muitas cardiopatias podem aparecer sem sintomas ou com outras características, por isso é importante prevenir”, explica o médico.
Os hábitos de vida são os principais responsáveis pela prevenção, tendo em vista a redução dos fatores de risco e, consequentemente, a manutenção da saúde. Segundo o cardiologista, uma das melhores soluções é livrar-se de tudo que pode comprometer o organismo. “Não fumar, manter o peso adequado, uma dieta saudável, pressão arterial, glicemia e colesterol normais, fazer atividade física regularmente, evitar o estresse, e fazer consultas e exames regulares são fundamentais”, orienta Newton Rodrigues.
Mesmo com a mudança de hábitos, fatores como a hereditariedade podem influenciar significativamente no surgimento de alguma doença. De acordo com o cardiologista, a insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência coronariana, arritmias cardíacas, miocardiopatias e valvulopatias reumáticas são alguns dos problemas mais comuns.
Em casos de descoberta de alguma cardiopatia, o tratamento deve ser de acordo com a situação de cada paciente para garantir a melhoria esperada. “Dependendo do tipo, um paciente tratado adequadamente pode ter um estilo de vida bem razoável. O importante é seguir fielmente as recomendações médicas, tomando as medicações e fazendo a dieta prescrita”, afirma o cardiologista.
O acompanhamento não deve parar após o tratamento e a periodicidade de consultas será definida pelo médico responsável. Mesmo aquelas pessoas que não possuem doenças cardíacas precisam checar o coração pelo menos uma vez por ano como forma de prevenção. “Faça suas consultas, os exames solicitados e, principalmente, evite os fatores de risco. Fuja do estresse e mantenha o bom humor”, aconselha o especialista.
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