Leila Pereira prestou solidariedade à jornalista Renata Mendonça após ataque machista atribuído ao presidente do Flamengo, Bap.
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, manifestou apoio nesta quarta-feira à jornalista Renata Mendonça, da TV Globo, após a profissional ser alvo de um ataque atribuído ao presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap. Em publicação nas redes sociais, a dirigente classificou a declaração como machista e prestou solidariedade à jornalista.
Na mensagem, Leila destacou a trajetória profissional de Renata Mendonça e afirmou que dirigentes de grandes clubes devem adotar posturas exemplares. Formada em jornalismo, a presidente alviverde também ressaltou a luta das mulheres por reconhecimento e espaço no futebol, afirmando que elas não devem recuar diante de atitudes misóginas.
A manifestação ocorre em meio a um histórico recente de conflitos entre Leila Pereira e Bap. Ao longo de 2025, Palmeiras e Flamengo protagonizaram disputas institucionais no âmbito da Libra (Liga do Futebol Brasileiro), entidade criada para a negociação conjunta de direitos comerciais. Em março, um manifesto contra o racismo nas competições sul-americanas, conduzido pelo Palmeiras, não contou com a assinatura do Flamengo, que defendeu que o tema fosse tratado pela CBF.
Outro episódio de tensão ocorreu em outubro, quando o Flamengo obteve uma liminar que bloqueou o repasse de R$ 77 milhões referentes a direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, valor que seria dividido entre clubes da Libra, incluindo o Palmeiras. Na ocasião, o clube paulista divulgou nota criticando a postura da diretoria rubro-negra.
Dias depois, Leila voltou a fazer críticas públicas à gestão do Flamengo e sugeriu a criação de uma liga sem o clube carioca. Bap respondeu com provocações envolvendo o empréstimo da Crefisa ao Vasco, o que foi negado por Leila, que também relembrou declarações anteriores do dirigente.
O comentário de Bap que motivou a reação de Leila foi feito durante uma reunião transmitida pela Flamengo TV, ao abordar o futebol feminino do clube. A TV Globo classificou a declaração como misógina e repudiou o ataque, que também gerou manifestações de solidariedade de profissionais da imprensa esportiva.





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