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8.12.23

Brasileirão acabou e o Botafogo segue perdendo: dessa vez, no STJD

 Depois de perder o título do Campeonato Brasileiro e ficar até fora do G4, o Botafogo ainda teve, nesta quinta-feira, um importante pedido negado no STJD

O Botafogo segue acumulando derrotas e fracassos nesta fim de 2023. Depois de perder o título e até a vaga no G4, o Glorioso também sofreu um revés fora de campo. Nesta quinta-feira, um dia depois do fim do Campeonato Brasileiro, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva indeferiu o pedido do clube carioca para que fossem apuradas supostos erros de arbitragem e um possível esquema de manipulação de resultados que teria beneficiado o Palmeiras neste Brasileirão.

De acordo com presidente do STJD, José Perdiz de Jesus, que determinou o arquivamento do caso, o indeferimento do inquérito do Botafogo se deu “por ausência de elementos indispensáveis ao procedimento”. A decisão foi presidente do STJD foi apreciada pelos auditores do Pleno do Tribunal e aprovada por maioria de votos.

Na última quarta-feira, dia da última rodada do Campeonato Brasileiro, o Botafogo entregou um ofício ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva cobrando providências com base em um relatório feito pela empresa estrangeira “Good Game!” e utilizado por John Textor na sua defesa no STJD, quando foi julgado por ter feito acusações de corrupção no Campeonato Brasileiro e falado em “roubo” no jogo contra o Palmeiras, no Nilton Santos. Naquela partida, o Botafogo saiu vencendo por 3 a 0 e acabou levando a virada por 4 a 3 no final da partida.

Quando o estudo foi finalizado, no meio de novembro, o relatório contratado pelo Botafogo indicava que o clube deveria ter 21 pontos de vantagem sobre o Palmeiras. Enquanto isso, naquele momento, o time paulista já estava dois pontos na frente dos cariocas.

John Textor voltou a criticar a arbitragem do Campeonato Brasileiro e insinuou favorecimento ao Palemeiras (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

Botafogo não descarta acionar a Justiça Comum

Na mesma nota divulgada na última quarta-feira, o Botafogo também não descartou a possibilidade de acionar a Justiça Comum para investigar este suposto esquema de manipulação de resultados. O clube, no entanto, informou que só o faria depois de esgotadas as possibilidades na Justiça Desportiva. Com o pedido indefirido no STJD, o clube, agora, ainda pode tentar uma ação no TAS.

“O Botafogo reforça que envidará os maiores esforços no sentido de apurar os fatos narrados e contribuir para a evolução do futebol brasileiro, inclusive acionando a Justiça Comum, após esgotadas as instâncias da Justiça Desportiva”, publicou o clube.

Textor segue reclamando e fazendo insinuações contra o Palmeiras

Nesta quinta-feira, também em nota, John Textor mais uma vez reclamou da arbitragem do futebol brasileiro. O americano também respondeu as criticas feitas por Leila Pereira, presidente do Palmeiras. Depois de confirmado o título do Verdão, na noite da última quarta-feira, Leila falou que Textor era “desequilibrado” e que suas atitudes eram “ridículas”. O empresário americano rebateu citando um possível favorecimento da arbitragem ao Palmeiras.

– No tópico de equilíbrio, é preciso observar que o time dela vive em um mundo em que jogar 11 contra 10 representa equilíbrio. O Palmeiras se beneficiou da vantagem de 11 contra 10 onze vezes durante a temporada 2023, um ano que as equipes tiveram a média deste benefício em 3 – publicou Textor.

 

O dono da SAF do Botafogo reforçou que não acusou Leila Pereira de ser responsável por supostas “forças externas que apoiam o sucesso da equipe dela”. Textor ainda insiste que tem “evidências comprovadas” sobre erros de arbitragem no Brasileirão.

Confira a nota de John Textor para Leila Pereira

Eu entendo que a Srª Pereira (Leila) ficaria chateada com nosso arquivamento com o judiciário. Ataques pessoais, porém, não ajudam ninguém, então eu não vou repetir essa ação. Ela sempre foi generosa comigo e eu sinto que essas sérias circunstâncias de erros de arbitragem e provavelmente manipulações de partidas coloque o Botafogo numa posição avessa aos interesses dela. Eu continuo com interesse de trabalhar com o Palmeiras e todos os clubes do Brasil para uma nova liga que terá o suporte de fair play para a competição nacional.

Eu nunca sugeri que ela, pessoalmente, é responsável pelas curiosas ações e forças externas que apoiam o sucesso da equipe dela. Ironicamente, assim como ela sugere que eu sou um cara “desequilibrado” por causa do estudo, eu queria lembrá-la que estamos buscando algo equilibrado para o benefício de todos os clubes, e benefício de todo o Brasil.

No tópico de equilíbrio, é preciso observar que o time dela vive em um mundo em que jogar 11 contra 10 representa equilíbrio. O Palmeiras se beneficiou da vantagem de 11 contra 10 onze vezes durante a temporada 2023, um ano que as equipes tiveram a média deste benefício em 3. Botafogo, que nesse ano teve agressiva competição (encarando também documentadas violentas ações) não se beneficiou disso em nenhum momento. A estatística, claro, não faz menção aos três cartões vermelhos óbvios que o Palmeiras deveria ter levado, no mínimo, assim como há documentações independentes na mão do STJD. É sabido que outros clubes se sentem da mesma forma, o Palmeiras se aproveita de proteção da arbitragem.

De novo, os erros de viés e erros de manipulação são antigos no futebol. No Brasileirão de 2023, temos evidências comprovadas que mostram que isso teve uma mudança efetiva na tabela do campeonato. A única diferença é que dessa vez a SAF Botafogo foi a primeira a enviar, para o governo judiciário, estatísticas avançadas e confirmação independente de problemas que acreditamos que podem ser consertados para o futuro… para o benefício de todos nós.

Srª Pereira… Parabéns pelo título do Brasileirão 2023.

Por Trivela

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