Diniz espera Uruguai agressivo, mas quer Brasil preparado para 'todos os cenários
Depois do frustrante empate por 1 a 1 com a Venezuela, na Arena Pantanal, em Cuiabá, o Brasil espera encontrar um contexto diferente no Centenário, em Montevidéu, onde enfrentará o Uruguai, a partir das 21 horas de terça-feira, pela quarta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo. O técnico Fernando Diniz acredita que terá de lidar com um adversário mais agressivo, mas quer a seleção brasileira preparada para qualquer situação que encontrar em solo uruguaio.
"Não é por conta da maneira que eu jogo ou deixo de jogar, existe a tendência de o Uruguai ser agressivo, como foi o Peru. A gente tem que estar preparado para qualquer situação", afirmou o técnico. "Não dá para ficar fazendo previsão, precisamos estar preparados para todos os tipos cenários. A tendência, pelo que o treinador gosta (Marcelo Bielsa), é que o Uruguai seja agressivo. É uma previsão, mas a gente não sabe o que vai acontecer no jogo", completou.
Além da necessidade de adaptação aos diferentes cenários que o jogo pode apresentar, Diniz deseja ver um Brasil mais incisivo no Uruguai do que foi em Cuiabá. Embora tenha gostado do que viu em termos de organização diante dos venezuelanos, o comandante brasileiro sentiu falta de boas decisões na hora da definição das jogadas ofensivas.
"Eu acho que a gente pecou em dois aspectos. No término das jogadas, a gente criou chances e não fez o gol... poderia ter feito o segundo, o terceiro, o quarto. Cedemos contra-ataques que não deveríamos. No gol da Venezuela, falhamos em coisa que não podia ter falhado. Ajustar a marcação e dar a chance para o adversário finalizar. Mas a equipe não fez uma partida ruim, terminamos mal as jogadas", avaliou.
O Brasil está na vice-liderança das Eliminatórias Sul-Americanas, com sete pontos, dois atrás da atual campeã mundial Argentina, que bateu o Paraguai por 1 a 0 e é a única seleção com 100% de aproveitamento. O Uruguai, por sua vez, é o quarto colocado, com quatro pontos, abaixo da Colômbia, dona do terceiro lugar, com cinco.
Por Estadão Conteúdo
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