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14.9.20

Aprovação de Bolsonaro supera reprovação pela 1ª vez desde maio/2019

Todas as variações estão dentro da margem de erro da pesquisa, de 3,2 pontos porcentuais, para cima ou para baixo.

Foram feitas 1.000 entrevistas de abrangência nacional entre os dias 8 e 11 de setembro. (Foto: Reprodução)
A aprovação do governo Jair Bolsonaro em setembro superou numericamente a reprovação à administração, pela primeira vez desde maio de 2019. Na pesquisa XP/Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), a avaliação ótima ou boa do governo entre agosto e setembro oscilou de 37% para 39%, e a avaliação ruim ou péssima, de 37% para 36%. A regular passou de 23% para 24%.
Todas as variações estão dentro da margem de erro da pesquisa, de 3,2 pontos porcentuais, para cima ou para baixo. Foram feitas 1.000 entrevistas de abrangência nacional entre os dias 8 e 11 de setembro.
É o quinto levantamento consecutivo no qual a aprovação do governo Bolsonaro aparece em alta e a reprovação, em queda. A pesquisa de setembro também captou melhora na expectativa para o restante do mandato, ainda dentro da margem de erro. Agora, 40% esperam que o restante do governo seja bom ou ótimo, ante 37% em agosto. Para 35%, será ruim ou péssimo, ante 36% no mês anterior. A expectativa regular cedeu de 22% para 20%.
Coronavírus
Também melhorou a avaliação acerca da atuação de Bolsonaro no combate ao novo coronavírus. O porcentual da população que considera seu desempenho ruim ou péssimo cedeu dentro da margem, de 50% em agosto para 49% em setembro. Já a razão dos que veem desempenho ótimo ou bom avançou para 28%, de 24% em agosto, também dentro da margem.
Em setembro, a proporção da população que diz não estar com medo do coronavírus atingiu o maior nível desde fevereiro, com 29%. Em agosto, eram 28%. Outros 40% disseram estar com um pouco de medo, eram 38% em agosto, e 30% disseram estar com muito medo – a menor taxa desde fevereiro, quando eram 21%. Todas as variações ocorreram dentro da margem.
A proporção dos que consideram que o pior da crise do coronavírus já passou subiu acima da margem, a 60% era 52% em agosto. Os que acreditam que o pior ainda está por vir também caíram à mínima de 32%, ante 41% em agosto, variação superior à margem.
Economia
Apesar da oscilação positiva da aprovação do presidente Jair Bolsonaro, também cresceu na sociedade a avaliação de que a economia do País não vai bem. A pesquisa XP/Ipespe apurou que o porcentual de pessoas que consideram que a economia está no caminho errado passou de 46% em agosto para 48% em setembro – mas ainda dentro da margem.
É a primeira vez desde maio em que aumenta a razão de pessoas que consideram que a economia está no caminho errado. Na leitura de setembro, a proporção dos que enxergam a economia no caminho certo ficou estável, em 38%.
Também ficou estável a proporção de pessoas que consideram grande ou muito grande a chance de manter o emprego nos próximos seis meses, em 52%. Houve queda na proporção dos que veem chance pequena ou muito pequena, de 40% para 39%, dentro da margem de erro.
As perspectivas em relação às próprias dívidas pioraram pela primeira vez desde abril. A proporção dos que esperam que suas dívidas aumentem ou aumentem muito nos próximos seis meses subiu de 24% em agosto para 28% em setembro, enquanto a razão dos que esperam que os débitos diminuam ou diminuam muito cedeu de 27% para 24%. A proporção dos que acham que as dívidas devem ficar como estão ficou estável em 37%.
Para 44% das pessoas que recebem o auxílio emergencial, a renda não voltará ao que era antes da pandemia mesmo com o fim do isolamento social e a reabertura gradual da economia. Outros 49% disseram esperar retomar o nível de renda anterior.
Considerando a redução das parcelas do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300, 43% dos beneficiários avaliam que a renda ficará menor do que se o valor fosse mantido em R$ 600. Para 39%, ficará igual e, para 12%, maior. Também entre os beneficiários do auxílio emergencial, 49% acreditam que não serão beneficiados pelo Renda Brasil e 25% esperam ser contemplados pelo programa.
Para 47% da população, a decisão de manter o auxílio emergencial até o fim de 2020 com parcelas de valor reduzido foi ótima ou boa. Consideraram ruim ou péssima a decisão 25%, enquanto 24% a classificaram como regular.

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