Apesar do descarte de federalização do caso, o ministro enfatizou que “nós acompanhamos as investigações para ver o resultado disso”.
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| Adriano da Nóbrega foi morto no dia 10 de fevereiro em um cerco montado pela polícia do Estado da Bahia (Foto: Reprodução) |
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, descartou a intenção de federalizar as investigações sobre o caso da morte de Adriano da Nóbrega. Em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (17) na sede da Polícia Federal da Paraíba, em João Pessoa, Sérgio Moro respondeu questionamento do ClickPB e afirmou que “a investigação está na Bahia. Não existe uma causa que justifique a federalização desse caso”.
Apesar do descarte de federalização do caso, o ministro enfatizou que “nós acompanhamos as investigações para ver o resultado disso”.
Adriano da Nóbrega foi morto no dia 10 de fevereiro em um cerco montado pela polícia do Estado da Bahia. O ex-capitão do Bope, que era apontado como chefe de milícia Escritório do Crime, estava escondido na casa de um vereador filiado ao PSL na zona rural da cidade de Esplanada, quando foi surpreendido.
No momento, o caso está sendo investigado na Bahia e a polícia local entende que possui capacidade de avançar no possível envolvimento dele com os crimes que teriam sido cometidos no Rio de Janeiro.
A morte de Adriano também acabou resvalando em outro caso de bastante destaque na esfera nacional, a morte da vereadora Marielle Franco. Após a morte do miliciano, a hipótese de federalizar a investigação sobre a morte de Marielle ganhou mais força. A milícia Escritório do Crime é alvo de investigações por organização de esquemas de grilagem na zona norte do Rio de Janeiro, o que representa a possibilidade de ligação com a execução da vereadora Marielle Franco.
Neste final de semana, o presidente Jair Bolsonaro comentou a morte do ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do Rio e miliciano Adriano da Nóbrega. Para Bolsonaro, a responsabilidade da morte de Adriano é da Polícia Militar da Bahia. “Quem é responsável pela morte do capitão Adriano? A PM da Bahia, do PT. Precisa falar mais alguma coisa?”, questionou Bolsonaro.
Por ClickPB
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