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5.2.20

Governo vai gastar cerca de R$ 140 milhões com máscaras, luvas e outros produtos

A compra, anunciada na semana passada, foi definida em razão do surto do novo coronavírus, que causa febre e sintomas respiratórios e já matou mais de 400 pessoas, quase todas na China.

Os equipamentos de proteção são destinados aos profissionais de saúde e trabalhadores de aeroportos e portos. (Foto: Reprodução)
BRASÍLIA — O Ministério da Saúde deverá gastar em torno de R$ 140 milhões com a aquisição de equipamentos de proteção individual, como máscaras, luvas, gorros, capotes, álcool e protetor facial. A compra, anunciada na semana passada, foi definida em razão do surto do novo coronavírus, que causa febre e sintomas respiratórios e já matou mais de 400 pessoas, quase todas na China.
O Ministério da Saúde também estima que vai gastar entre R$ 20 e R$ 30 mil por mês, por um período ainda a ser definido, com a instalação de cada um dos 1.000 novos leitos de UTI destinados aos hospitais de referência, que são aqueles para onde irão os pacientes com sintomas graves. Mas isso será feito de acordo com a demanda, o que significa que não necessariamente todos os 1.000 serão instalados.
Os equipamentos de proteção são destinados aos profissionais de saúde e trabalhadores de aeroportos e portos. Existem dois fatores que podem mudar o valor estimado de R$ 140 milhões. Um deles é o volume da compra, que é elevado e superior ao que a pasta costuma fazer. Isso poderá reduzir o preço médio dos equipamentos. Por outro lado, em razão da maior procura dos produtos em razão justamente do novo coronavírus, o mercado pode estar desabastecido, o que subiria o preço.
— Esses itens vão ser comprados imediatamente. Qual é o risco? Na hora em formos comprar, não vai ter mais luva, não vai ter mais máscara — disse o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, acrescentando: — Tomara que não seja necessário. Mas são itens que não vão ser desperdiçados de qualquer maneira. Esses itens são usados normalmente pelos hospitais, pelas secretarias de saúde. Se não for necessário especificamente para o coronavírus, nós vamos, passado este momento, distribuir esses insumos para os hospitais, secretarias de saúde.
Na sexta-feira da semana passada, Gabbardo informou que, em sete dias, deveria sair o vencedor da licitação. Depois disso, seriam necessários mais dez a 15 dias para que os produtos fossem entregues.
Quantos aos 1.000 novos leitos de UTI, a medida foi anunciada pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde na quinta-feira da semana passada. Na ocasião, Gabbardo afirmou que o processo licitatório duraria em torno de 30 ou 40 dias. Nesta quarta-feira, ele explicou que a distribuição será definida de acordo com a evolução do coronavírus no Brasil.
— Esses leitos que serão utilizados serão custeados pelo Ministério da Saúde por, vamos ver, talvez 12 meses. Ao final do período, serão doados. E a partir daí o custo desse leito passa a ser da entidade que recebeu — disse Gabbardo.
Ele afirmou que os novos leitos não vão substituir os já existentes. Os hospitais terão que preparar uma nova área para recebê-los, fazendo as adequações que forem necessárias, como por exemplo na rede elétrica.
— Nós vamos colocar de acordo com a demanda, de acordo com a evolução da doença. Vamos imaginar: os primeiros casos vão acontecer em Salvador. Então os primeiros leitos de UTI serão disponibilizados na Bahia, na capital Salvador. Se for em São Paulo, vai ser em São Paulo. Não vamos pré-determinar a distribuição dos leitos. Os leitos ficarão prontos para serem entregues rapidamente de acordo com a evolução demanda. O que nós vamos pedir é que os hospitais de referência possam já ir providenciando são os locais onde serão instalados — disse o secretário-executivo.

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