O conjunto habitacional tem previsão de inauguração para o domingo (11) após vários adiamentos por parte da Prefeitura de Campina Grande.
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| "Então você imagina, chega alguém da Secretaria e diz: "ou você vota no prefeito ou se 'B' vencer a eleição você não recebe a sua casa".", revelou Ana Cláudia. (Foto: Arquivo/Divulgação/Assessoria) |
A secretária de Desenvolvimento e Articulação Municipal do Estado da Paraíba, Ana Cláudia Vital do Rêgo, criticou o prefeito Romero Rodrigues e o vice-prefeito de Campina Grande, Enivaldo Ribeiro. Ela disse que a gestão Romero usou o Complexo Aluízio Campos como "matéria de troca eleitoral". O conjunto habitacional tem previsão de inauguração para o domingo (11) após vários adiamentos por parte da Prefeitura de Campina Grande.
Ela apontou coação para que as pessoas que quisessem ser beneficiadas votassem em Romero Rodrigues. "O prefeito Romero Rodrigues e Enilvado Ribeiro eles têm se valido exatamente do Complexo Aluízio Campos. Foi matéria de troca eleitoral. Isso foi, inclusive, denunciado à época. As pessoas eram visitadas, foram mais de 30 mil inscritos quando se tem 4.100 habitações a serem entregues. Então você imagina sendo visitado, tendo consequentemente sua família e chega alguém da Secretaria e diz: "ou você vota no prefeito ou se 'B' vencer a eleição você não recebe a sua casa"."
Ana Cláudia completou dizendo que essa é uma obra do Governo Federal, apenas com contrapartida da PMCG. "Sabemos que é uma obra do Governo Federal. Existe uma pequena contrapartida do município. E quando se observa é a única obra estruturante que temos em Campina Grande."
Ela questionou a falta de obras estruturantes e citou o transporte público como exemplo. "A obra ninguém questiona. Mas e a própria infraestrutura, aquilo que vai proporcionar, por exemplo, deslocamento para aquela 'cidade', porque é uma 'nova cidade'. São 4.100 habitantes, fora seus familiares."
E lembrou da tentativa de implantação do VLT por parte do Governo do Estado. "O atual prefeito não deu sequência. Agora, após mais de sete anos, ele vem e interferiu naquela interlocução que estava sendo feita pelo governador para já viabilizar e garantir o VLT, dizendo que iria fazê-lo. Queira Deus que o faça. Mas também o governador disse que não vai brigar por obras. Se o prefeito Romero não fizer, ele o fará."
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