Raimundo é apontado por suposta participação em organização criminosa acusada de fraudar licitações, superfaturar obras e serviços, peculato e corrupção passiva.
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| O pedido para a quebra do sigilo fiscal e bancário do ex-gestor foi assinado pelo procurador da República, Felipe Torres Vasconcelos. (Foto: Divulgação) |
O Ministério Público Federal (MPF) na Paraíba pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-prefeito de Santa Cruz, Raimundo Antunes. Ele é apontado por suposta participação em organização criminosa acusada de fraudar licitações, superfaturar obras e serviços, peculato e corrupção passiva, crimes investigados na “Operação Andaime”.
O pedido do MPF para quebrar o sigilo fiscal e bancários do ex-prefeito de Santa Cruz foi motivo por anotações apreendidas em agendas de empresários da região de Cajazeiras, que ganharam algumas licitações no município entre 2013 a 2015.
Vários empresários e ex secretários municipais também estão sendo investigados, dentre eles Jean Casimiro, também da cidade de Santa Cruz.
O pedido para a quebra do sigilo fiscal e bancário do ex-gestor foi assinado pelo procurador da República, Felipe Torres Vasconcelos.
Operação Andaime
A Operação Andaime foi deflagrada em 2015 e, em suas quatro fases, contou com a ação do Ministério Público Federal, do Ministério Público Estadual (MPPB), da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal.
A ação desarticulou quadrilha especializada em fraudar licitações em obras e serviços de engenharia executados por 16 prefeituras do Alto Sertão paraibano.
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