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6.5.19

Polícia Federal e Ministério Público investigam fundações e obras inacabadas da UFPB

Ela lembrou das irregularidades encontradas pelos órgãos de fiscalização e controle, e também criticou a forma como os projetos das obras eram elaborados: 'Obras casca de ovo. Sem nada, só a casca'​.

Ainda segundo ela, em alguns desvios eram retirados mais de R$ 3 milhões do orçamento. (Foto: Walla Santos)
A reitora Margareth Formiga, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), afirmou nesta segunda-feira (6), durante entrevista a rádio Arapuã, que os problemas das obras inacabadas da instituição estão longe de acabar. Ela lembrou das irregularidades encontradas pelos órgãos de fiscalização e controle, e também criticou a forma como os projetos das obras eram elaborados: 'Obras casca de ovo. Sem nada, só a casca'. 
"Todas as obras deveriam estar concluídas até o final de 2012, no projeto Reuni, na gestão passada. E nós recebemos um quantitativo de obras inacabadas em mais de 40. O que eu chamei de 'obra casca de ovo'. Só tinha a casca, mas faltava a clara e a gema.  Não tinha projeto elétrico, hidro sanitário, não tinha projeto de logística, nem sequer bombeiros, nem acessibilidade. Nunca se tirou um alvará de construção dentro da instituição. Para além desses problemas técnicos, tem os problemas jurídicos", destacou.
A reitora também explicou que a Polícia Federal e o Ministério Público investigam fundações e obras inacabadas dentro da instituição. "É tanto que estão envolvidos nesse processo das investigações diversas entidades como: PMJP com a questão dos alvarás, o MPPB, TCU, CGU, AGU. O que demonstra a complexidade das irregularidades encontradas. São com essas investigações que poderemos fazer um PAC para responsabilizar quem deu prejuízo ao erário, mas que libere as obras para que possamos concluí-las", explicou.
Ainda segundo ela, em alguns desvios eram retirados mais de R$ 3 milhões das obras. "Uma das primeiras investigações descobriu que se abriu no início de 2013 um desvio de recurso como se tivessem comprando alimentos para o restaurante universitário e nunca chegou nem um pacote de café. Isso é mais de R$ 3 milhões de reais e todas as notas são falsas. Isso é só um pequeno exemplo. A PF, o MP e os órgãos de controle estão investigando as fundações e as obras inacabadas da UFPB", disse. 
Em 2013 uma operação da Polícia Federal (PF) na Paraíba foi iniciada para combater desvios de verbas públicas federais destinadas à Fundação José Américo, que prestava apoio à UFPB.
Fonte: ClickPB
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