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13.12.18

Mais de 500 cidades têm alto risco de surto de dengue, zika e chikungunya

Outros 1 881 municípios estão em estado de alerta para as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Veja a lista completa e saiba o que fazer

Quanto maior a infestção do mosquito Aedes agypti, maior o risco das doenças atreladas e ele (Ilustração: Ana Cossermelli/SAÚDE é Vital)
Por meio de um método que avalia a infestação do Aedes aegyptio Ministério da Saúde anunciou que 504 cidades brasileiras estão em risco considerável de sofrer com surtos de doenças provocadas por esse mosquito. Estamos falando de denguezikachikungunya e, eventualmente, a febre amarela.
Foram 5 538 municípios examinados – o que representa 96,2% de todas as cidades brasileiras. O método adotado pelo governo investiga a infestação desse inseto em diferentes regiões, o que permite até analisar quais os principais criadouros dele (falaremos disso mais para a frente).
Além das 504 cidades que realmente vão mal das pernas, outras 1 881 estão em sinal de alerta. Nesses casos, a situação não é tão grave, porém preocupa.
Todas as capitais foram avaliadas. Confira os resultados abaixo.
Índices satisfatórios:
  • Curitiba (PR)
  • Teresina (PI)
  • João Pessoa (PB)
  • Florianópolis (SC)
  • São Paulo (SP)
  • Macapá (AP)
  • Maceió (AL)
  • Fortaleza (CE)
  • Aracaju (SE)
Observação: Natal (RN) e Porto Alegre (RS) utilizaram uma metodologia de análise diferente. Essa técnica – por armadilhas – é empregada quando o índice de infestação é muito baixo ou inexistente.
Estado de alerta:
  • Manaus (AM)
  • Belo Horizonte (MG)
  • Recife (PE)
  • Rio de Janeiro (RJ)
  • Brasília (DF)
  • São Luís (MA)
  • Belém (PA)
  • Vitória (ES)
  • Salvador (BA)
  • Porto Velho (RO)
  • Goiânia (GO)
  • Campo Grande (MS)
Risco real de surtos de dengue, zika ou chikungunya:
  • Palmas (TO)
  • Boa Vista (RR)
  • Cuiabá (MT)
  • Rio Branco (AC)
Você pode acessar a lista completa de todos as cidades analisadas clicando aqui.

Os criadouros preferidos do Aedes aegypti em cada região

De acordo com o Ministério da Saúde, no Nordeste o que mais promove os índices de infestação são tonéis, barris, tinas etc. É o que os especialistas chamam de armazenamento de água no nível do solo.
Já no Sudeste, o maior número de depósitos de água parada foi achado dentro dos domicílios. São vasos ou frascos com água, pratos e garrafas retornáveis…
Por fim, as regiões Centro-Oeste, Norte e Sul têm, como ponto fraco no combate ao Aedes aegypti, o lixo. Recipientes plásticos, garrafas PET, latas, entulhos e afins que são jogados fora acabam virando destino das larvas do mosquito.
Com isso, contribuem para a disseminação de dengue, zika e chikungunya. Caso a febre amarela volte a ter um ciclo urbano de transmissão, ela pode se juntar a esse trio.

Número de casos de dengue

Até 3 de dezembro, foram notificados 241 664 casos de dengue em todo o país, um pequeno aumento em relação ao mesmo período de 2017 (232 372). São 115,9 casos a cada 100 mil habitantes.
A boa notícia é que menos brasileiros morreram dessa infecção em 2018. Foram 142 óbitos, ante 176 no ano passado.

E os de zika e chikungunya?

Considerando dados compilados até 3 dezembro, houve uma redução de 53% no número de casos de zika – de 17 025 em 2017 para 8 024 este ano. Foram 3,8 para cada 100 mil brasileiros e quatro mortes no total.
Também há notícias alentadoras quanto ao chikungunya. De acordo com o governo, 2018 concentrou 84 294 pessoas afetadas por essa doença até 3 dezembro. No mesmo período do ano passado, foram 184 344 episódios. Trata-se de uma diminuição de 54%.
A queda no número de mortes é ainda maior: 81,6%. Ou seja, de 191 falecimentos por chikungunya em 2017 para 35 em 2018.
Entretanto, a Agência Brasil publicou uma notícia alertando para um risco considerável de surto de chikungunya no Rio de Janeiro, em 2019. Situações como essa deixam claro como cada um de nós – e o próprio governo – devem se empenhar para acabar com os criadouros do mosquito e se proteger de suas picadas.
Por Saúde Abril
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