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1.5.18

Técnico diz que abusos eram tratados como boatos e gracejos

Ginastas dizem que Marcos Goto sabia dos casos de assédio

Marcos Goto, principal treinador da seleção brasileira de ginástica, disse que as acusações de assédio sexual contra Fernando Carvalho Lopes, denunciadas no domingo (29) em uma reportagem da TV Globo, eram tratadas como boatos no meio dos atletas e técnicos.

As vítimas, ouvidas pela reportagem da Globo, acusaram Goto de saber que Lopes assediava atletas, mas fazer graça sobre o assunto. Na época, Goto trabalhava em São Caetano do Sul e acolheu uma parte dos atletas de São Bernardo do Campo, que queriam ficar longe de Fernando.
"Os fatos narrados na matéria, que ocorreram há mais ou menos 12 anos, eram tratados como boatos e podem ter gerado alguns tipos de gracejo na época por muitos envolvidos na ginástica, inclusive entre os próprios atletas oriundos de São Bernardo do Campo acolhidos por mim em São Caetano", disse ele, lendo uma nota em reportagem desta terça (1º) da Globo.
"Tanto parecia boataria que alguns atletas, inclusive os ouvidos na matéria, retornaram a treinar em São Bernardo com o mesmo treinador aqui dito [Fernando Carvalho]."
Goto é funcionário contratado pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e treina o campeão olímpico Arthur Zanetti.
O técnico não é funcionário contratado da CBG (Confederação Brasileira de Ginástica), mas ocupa o cargo de coordenador técnico das seleções masculina e feminina de ginástica durante o período em que as equipes estão reunidas para competições. 
 Folhapress
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