Wagner Domingos sabe, desde cedo, como é pesado se tornar atleta no
Brasil. Quando começou no esporte, ele encarava viagens de 40 minutos de
ônibus entre sua casa e o clube para treinar. Era muito tempo e ele só
conseguia fazer o percurso uma vez por dia. O ideal eram duas. Ele.
então, usou a criatividade típica do brasileiro e encontrou uma solução.
"Era difícil treinar duas vezes por dia. Aí eu tive a ideia de usar um
botijão vazio, que pesa uns 17 kg, para simular os movimentos do
lançamento. E até que funcionava. Fiquei conhecido como o ‘menino do
botijão’”, conta.
E para quem acha que a história de superação marca o ápice da carreira, um número pode mostrar que ele pode, sim, sonhar em chegar mais longe. Em junho, Montanha conseguiu colocar seu martelo a 78,63m de distância. A marca, que valeu sua classificação olímpica, é tão boa que valeria medalha de prata no último campeonato mundial. Por causa dela, o brasileiro chegou à Rio-2016 como o quarto do ranking.
Montanha foi o melhor de seu grupo, à frente de Marcel Lomnick, da Eslováquia, e do ucraniano Yevhen Vynohradov. "Estou muito feliz. Desde o início da preparação, meu objetivo era estar na final. Sei que ainda tenho coisas a corrigir e melhorar marcas. Mas estou feliz. Não quero falar em medalhas ou criar expectativas. Vamos trabalhando para pegar 76 ou 77 metros e ir caminhando na final", disse o brasileiro.
A medalha de ouro ficou com o queniano Conseslus Kipruto, que terminou a prova com o tempo de 8min03s28. O norte-americano Evan Jager conquistou a prata e o também queniano Ezekiel Kemboi completou o pódio com 8min08s47.
Uol
E para quem acha que a história de superação marca o ápice da carreira, um número pode mostrar que ele pode, sim, sonhar em chegar mais longe. Em junho, Montanha conseguiu colocar seu martelo a 78,63m de distância. A marca, que valeu sua classificação olímpica, é tão boa que valeria medalha de prata no último campeonato mundial. Por causa dela, o brasileiro chegou à Rio-2016 como o quarto do ranking.
Montanha foi o melhor de seu grupo, à frente de Marcel Lomnick, da Eslováquia, e do ucraniano Yevhen Vynohradov. "Estou muito feliz. Desde o início da preparação, meu objetivo era estar na final. Sei que ainda tenho coisas a corrigir e melhorar marcas. Mas estou feliz. Não quero falar em medalhas ou criar expectativas. Vamos trabalhando para pegar 76 ou 77 metros e ir caminhando na final", disse o brasileiro.
Não deu para Altobeli
Na prova final masculina de 3.000 metros com obstáculos, o brasileiro Altobeli da Silva fez sua melhor marca na temporada, mas não conseguiu chegar perto do pódio. Ele terminou a competição na 10ª colocação, com o tempo de 8min26s30.A medalha de ouro ficou com o queniano Conseslus Kipruto, que terminou a prova com o tempo de 8min03s28. O norte-americano Evan Jager conquistou a prata e o também queniano Ezekiel Kemboi completou o pódio com 8min08s47.
Flavia de Lima não se classifica
A brasileira Flávia de Lima não conseguiu avançar para as semifinais da prova feminina de 800 metros rasos. A atleta ficou na 53ª colocação na classificação geral, após completar com o tempo de 2min05s36.Uol