Países concordaram em um fim gradual das hostilidades.
Acordo também inclui ajuda humanitária rápida.
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| Chanceler da Rússia, Sergey Lavrov (à esqueda) e secretário de Estado dos EUA, Jonh Kerry (Foto: Matthias Schrader/AP) |
As grandes potências concordaram na sexta-feira (12, no horário local) com um plano destinado a quebrar o impasse na Síria através da introdução de um fim gradual das hostilidades e ajuda humanitária rápida, para criar condições para a retomada das negociações de paz.
O acordo surgiu a partir de um encontro em Munique, na Alemanha, do Grupo Internacional de Apoio à Síria, onde os chanceleres dos principais países envolvidos no conflito sírio se reuniram nesta quinta-feira.
Segundo o secretário de Estado americano, John Kerry, o acordo determina uma "cessação de hostilidades" na Síria, a começar em uma semana.
O chanceler russo, Sergei Lavrov, disse que as negociações devem começar assim que possível, sem condições, e devem incluir todos os grupos de oposição síria. Ele afirmou que a cessação de hostilidades na Síria é uma tarefa difícil, mas concordou em buscar uma maneira de implementá-la em uma semana.
A oposição síria elogiou os esforços, mas diz que são necessárias ações concretas.
A oposição síria elogiou os esforços, mas diz que são necessárias ações concretas.
O ministro das relações exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, afirmou que os Estados Unidos e a Rússia devem coordenar de maneira mais próxima as ações militares no país.
Kerry, Lavrov e o enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) Staffan de Mistura, afirmaram que a reunião de Munique produziu compromissos no papel apenas. Kerry e Lavrov concordaram que o "teste verdadeiro" vai ser ver se todas as partes envolvidas no conflito da Síria vão honrar seus compromissos.
Na coletiva de imprensa em que o acordo foi anunciado, Mistura enfatizou que o que foi acordado não foi um cessar-fogo, mas uma "cessação de hostilidades".
Lavrov acrescentou que o principal objetivo para todas as nações envolvidas no acordo é "resistir ao Estado Islâmico".
G1 SP





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