Exames feitos em dois fetos com microcefalia, acompanhados pela Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande, confirmaram que houve infecção por Zika vírus.
As análises foram feitas a partir do líquido amniótico coletado dos bebês, que haviam sido diagnosticados com a má-formação congênita em exames de ultrassonografia.
Os testes, solicitados pela médica Adriana Melo, da maternidade do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida – Isea, foram feitos no Laboratório da Fiocruz, do Rio de Janeiro.
Especialista em medicina fetal, Adriana Melo também integra o comitê criado pela Prefeitura para investigar as possíveis causas da mudança do padrão da doença e o aumento do número de casos de microcefalia em crianças nascidas na cidade.
Segundo a médica, as mães dos dois bebês examinados são município de Juazeirinho, mas fazem pré-natal na maternidade do Isea, que atende gestantes de 180 municípios paraibanos.
Com a confirmação do exame, a secretária municipal de saúde, Luzia Pinto, convocou uma reunião de emergência com a equipe da pasta para a noite desta terça, no Hospital Municipal Pedro I.
O objetivo é definir as estratégias de assistência às gestantes e aos bebês com microcefalia. Até agora, a Secretaria Municipal de Saúde já confirmou dez casos de bebês com microcefalia nascidos na cidade, sendo um de paciente residente em Campina Grande.
Além destes, foram diagnosticados outros oito casos de bebês com a má-formação congênita e que devem nascer nos próximos meses. O diagnóstico foi feito a partir de exames de ultrassonografia em gestantes acompanhadas pelo Isea.
O boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira, aponta que, até este mesmo dia, na Paraíba, 21 casos de microcefalia tinham sido notificados. Ainda segundo o mesmo boletim, em sete estados da região Nordeste foram notificados 399 casos da doença em recém-nascidos.
Microcefalia - Ontem, em entrevista a Rádio Clube AM, a secretária de Saúde de Campina Grande, Luzia Pinto, admitiu a possibilidade de que os casos de microcefalia sejam maiores do que o número divulgado e disse que um número real com os casos registrados no Isea, Clipsi e FAP será divulgado na próxima semana.
Segundo Luzia, no momento, há um caso confirmado para Campina Grande e seis casos para nascer nos próximos meses, no Isea. No primeiro semestre apenas dois casos foram diagnosticados.
– O que despertou a secretaria foi o serviço da maternidade Elpídio de Almeida. A direção alertou sobre o aumento de casos e uma profissional que faz ultrassom no local instaurou comissão para investigar e monitorar os casos. É muito cedo para apresentar números, não temos dados para dizer que isso é resultante da zika ou chikungunya. O Ministério da Saúde decretou estado de emergência sanitária e uma investigação mais apurada será feita entre os profissionais da Paraíba com os profissionais do ministério – disse a secretária.
Click PB
As análises foram feitas a partir do líquido amniótico coletado dos bebês, que haviam sido diagnosticados com a má-formação congênita em exames de ultrassonografia.
Os testes, solicitados pela médica Adriana Melo, da maternidade do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida – Isea, foram feitos no Laboratório da Fiocruz, do Rio de Janeiro.
Especialista em medicina fetal, Adriana Melo também integra o comitê criado pela Prefeitura para investigar as possíveis causas da mudança do padrão da doença e o aumento do número de casos de microcefalia em crianças nascidas na cidade.
Segundo a médica, as mães dos dois bebês examinados são município de Juazeirinho, mas fazem pré-natal na maternidade do Isea, que atende gestantes de 180 municípios paraibanos.
Com a confirmação do exame, a secretária municipal de saúde, Luzia Pinto, convocou uma reunião de emergência com a equipe da pasta para a noite desta terça, no Hospital Municipal Pedro I.
O objetivo é definir as estratégias de assistência às gestantes e aos bebês com microcefalia. Até agora, a Secretaria Municipal de Saúde já confirmou dez casos de bebês com microcefalia nascidos na cidade, sendo um de paciente residente em Campina Grande.
Além destes, foram diagnosticados outros oito casos de bebês com a má-formação congênita e que devem nascer nos próximos meses. O diagnóstico foi feito a partir de exames de ultrassonografia em gestantes acompanhadas pelo Isea.
O boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira, aponta que, até este mesmo dia, na Paraíba, 21 casos de microcefalia tinham sido notificados. Ainda segundo o mesmo boletim, em sete estados da região Nordeste foram notificados 399 casos da doença em recém-nascidos.
Microcefalia - Ontem, em entrevista a Rádio Clube AM, a secretária de Saúde de Campina Grande, Luzia Pinto, admitiu a possibilidade de que os casos de microcefalia sejam maiores do que o número divulgado e disse que um número real com os casos registrados no Isea, Clipsi e FAP será divulgado na próxima semana.
Segundo Luzia, no momento, há um caso confirmado para Campina Grande e seis casos para nascer nos próximos meses, no Isea. No primeiro semestre apenas dois casos foram diagnosticados.
– O que despertou a secretaria foi o serviço da maternidade Elpídio de Almeida. A direção alertou sobre o aumento de casos e uma profissional que faz ultrassom no local instaurou comissão para investigar e monitorar os casos. É muito cedo para apresentar números, não temos dados para dizer que isso é resultante da zika ou chikungunya. O Ministério da Saúde decretou estado de emergência sanitária e uma investigação mais apurada será feita entre os profissionais da Paraíba com os profissionais do ministério – disse a secretária.
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