Liberdade do jovem ocorreu graças a um alvará de soltura expedido pela juíza Aylzia Fabiana Borges, do 2º Tribunal do Júri da Capital. Kelvin deixou o presídio na noite dessa segunda-feira (29)
Kelvin foi preso em flagrante |
A liberdade do jovem ocorreu graças a um alvará de soltura expedido pela juíza Aylzia Fabiana Borges, do 2º Tribunal do Júri da Capital. Kelvin deixou o presídio na noite dessa segunda-feira (29). No documento, a defesa relatou que o rapaz teria residência e seria réu primário.
A delegada Tereza Nogueira, que registrou o flagrante no Distrito Integrado de Segurança Pública (Disp) de Manaíra, lamentou a saída do jovem tendo em vista a gravidade do crime praticado por ele. “Fiz o meu papel, que foi prendê-lo e autuá-lo. É lamentável um jovem embriagado, dirigindo uma motocicleta toda irregular ter matado uma trabalhadora e passar poucos dias presos. Essa é a nossa justiça. As leis há muitas brechas”, disse. A Polícia Civil disse que o teste do etilômetro feito pelo suspeito confirmou que ele pilotava a motocicleta sob efeito de álcool.
Conforme o inquérito policial, Maria de Fátima morreu em decorrência da gravidade dos ferimentos provocados pelo traumatismo craniano. Segundo a Polícia Civil, a técnica de enfermagem tinha deixado o plantão no Hospital Edson Ramalho, quando foi atropelada na frente da unidade médica.
A vítima ainda chegou a ser socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa onde morreu na sala cirúrgica da casa de saúde.
Durante entrevista Kelvin falou que o semáforo estava aberto para ele e negou que tenha atropelado a mulher na faixa de pedestre, conforme informaram testemunhas. O jovem negou que estava alcoolizado na hora da batida.
Portal Correio